Fomos uma vez nos apresentar em Curitiba. Chegamos no hotel na hora do almoço e resolvemos comer ali mesmo. Enquanto os outros foram pedindo seus pratos, eu pedi um café com leite pro garçom porque não estava com a mínima fome:
- Nós não servimos café com leite senhor!
- Mas está aqui no cardápio.
- Infelizmente nós não servimos aqui no restaurante.
- Mas se está no cardápio, vocês servem onde?
- No quarto senhor.
Depois de 3 segundos de silêncio olhando pra ele...
- Então tem serviço de quarto neste hotel?
- Claro senhor!
- Eu estou no sétimo andar... Se eu estivesse no meu quarto e pedisse um café com leite, vocês levariam?
- Eu levaria sim senhor.
- (Mal humorado) Aqui é bem mais perto da cozinha do que o meu quarto, não é?
- Com certeza, senhor.
- Então, ao invés de me levar o café com leite no quarto, você não me traz aqui?
- Por que eu não posso, senhor!
- Por que???
- Normas do hotel, senhor.
- Então... se eu quiser tomar um café com leite aqui no restaurante eu vou ter que subir até o meu quarto, pedir de lá, esperar que você me entregue lá, pra eu descer com ele até aqui?
- Sim senhor?
- (Puto e meio falando alto) POR QUÊ???
Nisso os outros já estavam me falando rindo:
- Oscar, não discute | Não adianta. | Deixa quieto...
O garçom saiu e eu fiquei o almoço inteiro reclamando, dizendo que era burrice do hotel, que o serviço era uma merda, etc.
Quando todos acabaram de comer, o Mansfield chama o garçom:
- Por favor, pode me trazer um cafezinho?
- Pois não!
E eu, mais do que rapidamente...
- Ah, traz um pra mim também, por favor...
- Claro senhor.
- Mas coloca um pouco de leite!
- Não, aí eu já não posso senhor...
É uma coisa que eu vou ter que comentar com Deus quando eu tiver a oportunidade.
PS. Acho que nem Jesus ouviu tanto a palavra "senhor" durante seus 33 anos como eu naquele dia."
Um cantor famoso estava na estrada, dirigindo seu próprio carro quando resolveu parar num boteco para tomar um refrigerante. O lugar era pequeno e tinha apenas duas pessoas: O atendente do balcão e um cara que tomava uma cachaça no cantinho... Não mais que de repente, um ônibus de excursão parou e os passageiros adentraram no bar. Todos reconheceram o cantor e começaram a pedir fotos e autógrafos, e ele percebendo que o número de pessoas era grande, disse assim:
- Me dêem um minuto que vou até o carro e todos terão minha foto.
Pegou o que muitos artistas chamam de “santinho”, uma foto já autografada que é feita em gráfica. O artista só coloca o nome da pessoa e acaba ficando mais fácil pra todos. Os cartões foram entregues e todos saíram satisfeitos. Quando o cantor estava pagando o refri, percebeu que havia sobrado dois cartões. Deu um ao dono do bar e olhou para o freguês que continuava lá no cantinho, com seu copinho de cana...
- Psssiu!
O cara olhou na direção do cantor.
O cantor com o último cartão na mão, perguntou:
- Quer?
E o bêbado respondeu:
- Quero... Que você se foda!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
A Irene me garantiu que o “causo” é verdadeiro...
E deve ser mesmo, afinal, nem todo mundo é fã de todo mundo, rs..."
Prato da culinária japonesa, fugu é nada mais que carne de baiacu servida geralmente como sashimi. O problema do fugu é que a espécie de baiacu utilizada tem em suas vísceras uma substância chamadatetrodotoxina (TTX), que é um veneno potente resistente ao cozimento. Em 50-80% dos casos de envenenamento, mata em 24h. Não existe antídoto.
“Com tantos outros peixes sem veneno, não era mais fácil vocês humanos me deixarem em paz?”
Várias curiosidades envolvem o fugu:
• É o único prato que o Imperador do Japão é proibido de comer, devido aos riscos associados.
• A criação de baiacus livres da toxina existe no Japão, isto porque acredita-se que o baiacu não a produz, e sim a adquire através da ingestão de organismos que contenham bactérias que produzem o veneno. Assim, com cuidados especiais, criam-se peixes sem veneno. Ninguém foi envenenado por comer esses peixes especiais.
• Desde 1958, é necessária uma licença especial para preparar o fugu. O curso dura 2 a 3 anos, e existe um exame, no qual apenas 30% dos candidatos são aprovados. E não, eles não são reprovados por matar alguém, apenas por erros no procedimento.
• O sashimi do fugu é preparado num arranjo em forma de crisântemo – símbolo da morte no Japão. Por que será?
• Entre 1996 e 2006, ocorreram em média 30 envenenamentos por fugu no Japão, a maioria entre pescadores que comeram o fruto de seu trabalho.
Camarões bêbados
Tradição chinesa que consiste em comer os bichos vivos. Porém, o camarão costuma reagir se você tentar segurá-lo. A solução chinesa é engenhosa: deixa-se o bicho de molho em bebida alcoólica para que fique literalmente bêbado, e então possa ser mais facilmente comido sem resistência.
Um americano que estava em Xangai relatou a experiência da seguinte forma: “Tentei abrir o pote onde estavam os bichos e pegar um, e o garçom me repreendeu. Disse que ainda era cedo, que deveria deixar mais tempo de molho, para que o álcool fizesse o efeito esperado”.
Lei seca passa longe.
Balut
Balut é o nome nas Filipinas para esta iguaria muito comum no Sudeste Asiático, que consiste de ovos de pato. Até aí nada demais, certo?
Porém, trata-se de um ovo com o embrião em pleno desenvolvimento, que é cozido e comido “na casca”. É vendido na rua e tão tradicional, que a produção mecanizada nas Filipinas foi banida.
Praticamente um feto comido vivo.
Kopi Luwak
Nada mais é que um singelo cafezinho. Muito popular na Indonésia.
O curioso é o processo de preparação da bebida. As sementes do café são primeiro ingeridas por uma civeta (um bicho parecido com um guaxinim) e coleta-se os grãos que saem nas fezes do animal. Os grãos são limpos e, após o processamento, a bebida é preparada.
Vai encarar?
Cocô da civeta com os grãos de um dos cafés mais exóticos do mundo.
Sannakji
Prato coreano simples: uma espécie de polvo. Vivo.
Como os tentáculos possuem ventosas, há o risco de se fixarem à boca ou à garganta de quem os come,matando por asfixia. Recomenda-se mastigar exaustivamente, para que os pedaços não sejam grandes o suficiente para obstruir a garganta.
Algumas pessoas simplesmente adoram a sensação dos tentáculos se mexendo na garganta, e preferem engoli-los mais inteiros. Esporte radical, pelo visto.
Durian
Os hábitos alimentares do sudeste asiático são “campeões”. Mais uma vindo de lá. Durian é uma fruta muito comum na região, chamada de “rei dos frutos” pelos locais. Consiste numa espécie de maxixe gigante, com uma polpa carnuda e… fedorenta.
O odor marcante do durian divide as pessoas. Alguns o acham maravilhoso. Mas a maioria o descreve como comparável a cebolas podres, meias usadas, cocô de porco, vômito e afins.
Para ter uma noção do cheiro, veja o teste no vídeo abaixo:
Curiosidades:
• O teatro Esplanada, em Cingapura, é em formato de durian.
• O cheiro do durian é tão forte e empesteia tanto, que a fruta é proibida em determinados locais públicos de Cingapura, como em hotéis e no metrô:
Placa no metrô de Cingapura
• Durians podem causar acidentes, pois caem do alto das árvores e possuem espinhos.
• Orangotangos, tigres, elefantes, porcos e esquilos adoram durians.
Cérebros de porco
Mais uma iguaria asiática. A imagem fala por si. Mas pelo menos são cozidos.
Hakarl
Mudando um pouco de continente, estamos agora na Islândia. Hakarl, ou Kaestur Hakarl, significa tubarão fermentado.
Trata-se de uma espécie local de tubarão cuja carne é venenosa se consumida de imediato, porém, após um processo especifico, torna-se viável o consumo.
Tal processo consiste em cortar a cabeça, retirar as vísceras do tubarão e deixá-lo enterrado em areia, prensado com pedras (para drenar fluidos), fermentando por 6 a 12 semanas. A carne é então cortada em pedaços e deixada secar por meses. Ou seja, carne podre de tubarão.
E aí? Pensando em virar vegetariano?
Pronta para o consumo, a iguaria desenvolve um cheiro de amônia tão forte, que os novatos são orientados a tapar o nariz antes de comer, senão é vômito na certa. Apesar de que, dizem, o gosto é bem razoável.
Boa parte dos islandeses passam a vida inteira sem comer o Hakarl.
Vinho de pênis de veado
Voltando à China, encontramos uma bebida que aqui no Brasil seria imortalizada pelos piadistas de plantão. O recipiente contém um licor forte, com um pênis de veado flutuando no meio.
A bebida foi proibida durante as Olimpíadas de Pequim, pois poderia conter substâncias que, se ingeridas por atletas, seriam detectadas no antidoping.
Insira aqui sua legenda com a piada que preferir.
Sopa de ninho de pássaro
Ainda em terras chinesas, a sopa de ninho de pássaro confere aspecto juvenil e retarda o envelhecimento. Pelo menos é o que creem os chineses. Na verdade o ninho do pássaro em questão (Swiflet, não achei tradução) é colocado na panela para se aproveitar a saliva do bicho, que é o tal elixir.
Um ninho desses custa a bagatela de 22 dólares, em média. E não tem gosto, por isso é misturado com outro tipo de sopa.
Casu Marzu
Fechando nosso tour de “bom” gosto, aportamos na Itália, na região da Sardenha, onde encontramos alegres consumidores do casu marzu.
O casu marzu é um queijo feito de leite de ovelha, derivado de um outro tipo de queijo, o pecorino. Esta derivação é que é curiosíssima. Vai além da fermentação do queijo comum, tratando-se de decomposição. E a responsável por isso é a larva de uma mosca.
Receita de casu marzu: pegue um queijo pecorino, corte uma tampa e deixe aberto. Certifique-se que existem moscas no local para ali depositarem seus ovos. As larvas que ali nascem, com seus ácidos digestivos, consomem a gordura do queijo, e ele se torna de consistência cremosa. Um casu marzu pronto contém milhares de larvas.
O queijo é considerado tóxico quando as larvas morrem, então, o consumo é feito com elas vivinhas da silva! Isso mesmo. Para os que não querem comer as larvas (veremos abaixo que existem bons motivos para tal), a alternativa é colocar o queijo numa bolsa de papel vedada. As larvas, sedentas de oxigênio, começam a pular, e o saco faz como se fosse barulho de pipoca. Quando o barulho para, o queijo está livre delas.
O casu marzu é proibido na Sardenha, mas é encontrado no mercado negro. Um cuidado que a pessoa deve ter ao observar o queijo é que as larvas são bem ariscas e podem saltar até 15cm se incomodadas. Não raramente, se a pessoa não toma cuidado, podem aterrisar bem no olho dela.
Além disso, elas podem resistir ao trato digestivo humano se comidas vivas, e causar infecção intestinal (miíase entérica), cujos sintomas são náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia sanguinolenta.
Assista a um vídeo do preparo e abaixo do consumo do casu marzu:
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E antes de criticarmos o gosto alheio, saibam que as pessoas lá fora acham estranhíssimo e nojento o fato de comermos coração de galinha no churrasco.
As pessoas que separam cachorros por raças fazem isso porque acreditam que uma raça vale mais que a outra. Eles acreditam mesmo nisso. Ganham dinheiro com isso. Movimentam um mercado. Dividir uma espécie por raças nada mais é do que racismo.
Sinceramente acredito que todo cachorro é cachorro e que toda pessoa é pessoa. E dentro disso não entendo como alguém que morde seu sapato, encoxa sua perna e caga no seu tapete pode ser considerado o melhor amigo do homem.
Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?
Quem propagou a idéia que "negro" é uma raça foram os escravistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos trata-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra". Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho em ser da raça negra eu juro que nem me passa pela cabeça chama-lo de macaco. E sim de burro.
Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de viado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.
Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando: - O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.
Prefiro ser chamado de macaco do que de girafa. Peça para um cientista fazer um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.
Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?
Se o assunto é cor eu defendo a idéia que o mundo é uma caixa de lápis coloridos. Somos os lápis dessa caixa. Um lápis é menos lápis que o outro só porque a cor é diferente? Eu desenho desde criança, então acredite em mim: Não mesmo. Todas essas cores são de igual importância. Ok. Ok. Foi uma comparação idiota. Confesso. Os lápis são todos do mesmo tamanho na caixa. E no mundo real o lápis preto é bem maior que o amarelo.
Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.
Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas, afinal eu usei os termos politicamentes corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.
Os politicamentes corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite. Isso é racismo, pois transmite a idéia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos".
Agora peço que não sejam racistas comigo por favor. Nao é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade sou ítalo-descente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e assim como os pretos trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.
Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mal gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.
Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca terem escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.
Se é engraçado piada de gay e gordo, porque não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.
Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente", tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça você será apenas preto e eu branco, da mesma raça, a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça.
OBS: Antes que diga "Não devemos fazer piadas com negros, nem com gordos, nem com gays, nem com ninguém" Te digo: "Pode colocar meu nome aí nas páginas brancas da sua lista negra, mas te acho chato pra caraio".